Carlinhos Cachoeira preste a voltar para cadeia e Marconi poderá se complicar por estar sem foro privilégiado

As relações de Carlinhos Cachoeira com políticos foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Congresso Nacional, para apurar supostos envolvimentos de polióticos no esquema comandado por Cachoeira: 
Os supostos envolvidos eram o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT); pelo menos cinco deputados federais – Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Junior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Jovair Arantes (PTB-GO); e a empresa Delta Construções.


O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro, em decisão monocrática, determinou nesta sexta-feira (4/5) a prisão do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A defesa afirma que não foi informada sobre a resolução. O advogado responsável é Nabur Bulhões.

A determinação atende pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), tendo em vista o trânsito em julgado de condenação em segunda instância. O bicheiro Carlinhos Cachoeira foi sentenciado, no caso da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), em 2013, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) a 6 anos e 8 meses de reclusão por corrupção

Com o deferimento do pedido de execução provisória da pena, caberá ao TJRJ, juízo natural da causa, expedir o mandado de prisão e a guia de recolhimento de Cachoeira.
O caso

As relações de Carlinhos Cachoeira com políticos foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Congresso Nacional. O objetivo era apurar delitos revelados pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, nos quais agentes públicos e privados estariam envolvidos.

Estariam envolvidas no esquema comandado por Cachoeira: o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT); pelo menos cinco deputados federais – Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Junior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Jovair Arantes (PTB-GO); e a empresa Delta Construções.

Carlinhos Cachoeira foi preso pela primeira vez em fevereiro de 2012 e solto em dezembro do mesmo ano. Em 2016, voltou à prisão no dia 30 de junho e, em julho, o ministro Nefi Cordeiro determinou a soltura do contraventor. Atualmente, ele se encontra em prisão domiciliar. (Com informações do STJ)



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