Presidente Bolsonaro cópia projeto de economista Catalano para baixar preço dos combustíveis e gerar mais empregos

O projeto de vender o etanol direto das usinas para os postos de combustíveis, já havia sido feito a mais de 5 anos pelo economista catalano Fernando safatle, o economista apresentou este plano ao senado federal, portanto os senadores discutiram o projeto, mas infelizmente estava parado no congresso nacional até nos dias de hoje, mas somente agora o presidente da república Jair Bolsonaro interessou pela ideia do catalano.

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O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo 12-05-2019 que uma das ideias de seu governo é, permitir que as usinas vendam etanol diretamente para os postos de combustíveis, em vez de revender para distribuidores. 

— “Achamos que isso vai diminuir em média, 20 centavos o litro do álcool porque você começa a fazer uma concorrência com a gasolina.”

Bolsonaro, porém, não comentou quando a ideia poderia ser implementada ou de que forma, mas garantiu que já está trabalhando para que esse projeto seja colocado em pratica o mais rápido possível.

Fernando Netto Safatle, escreveu um livro sobre o projeto de vender etanol direto das usinas, para os postos de combustíveis, o livro explica sobre a economia e a geração de empregos, na ocasião de lançamento foram vendidos milhares de livros, inclusive as edições foram esgotadas, na ocasião de lançamento safatle concedeu entrevista em vários veículos de comunicação de grande repercussão a nível nacional, na folha de São Paulo, na TV senado e entre outros.

O projeto de Safatle ensina sobre a economia da venda do etanol direto das usinas para aos postos de combustíveis, com ideia colocada em pratica irá diminuir os preços dos combustíveis, pois o produto sai das usinas, vai para as distribuidoras e passeando em até 400 KMs, essa distancia poderá dobrar se contar o percurso de ida e volta, além da logística outro motivo para aumentar o preço do etanol é o lucro das distribuidoras, que já vem embutido, portanto a venda direta das usinas para os postos vai diminuir o trajeto além de não pagar o lucro das distribuidoras, automaticamente baixando o preço dos combustíveis em geral.

Se o etanol cair o preço, a gasolina e o diesel também cairá, uma vez que abre concorrência, pois se o álcool diminui o preço os outros combustíveis vão vender menos, pois hoje todos os carros são flex, além de a gasolina ter 25% de etanol, que também será mais um motivo para baixar o preço da gasolina.

Outra vantagem do projeto é que além de baratear o preço dos combustíveis, a ideia é de gerar vários empregos, pois com as instalações de micro-destilarias em praticamente em todos os municípios, onde eles poderão produzir na sua chácara, sitio ou fazenda e vendendo direto nos postos de combustíveis da sua cidade, isso vai gerar economia e empregos, além do etanol, o bagaço da cana serve também para adubar as lavouras e de ração para o gado, disse em seu livro o economista catalano.

A economia politica do Etanol
A democratização da agroenergia e o impacto da mudança do modelo econômico.
O Brasil e pioneiro na produção do etanol como biocombustível. Durante estes últimos trinta anos consolidou-se um modelo de produção com acentuado grau de oligopolização do segmento sucroalcooleiro. Por outro lado, com o avanço da consciência ambiental e a necessidade de diversificar a matriz energética em todo o planeta é assunto presente nas discussões sobre sustentabilidade ambiental e mudança climática, ainda mais premente com as perspectivas de esgotabilidade do petróleo.

Fernando Safatle enriquece o debate ao não apenas apontar causas e efeitos dessa atual conjuntura, mas também apresentar propostas e projeções sobre os possíveis impactos econômicos e sociais de ações estratégicas, sejam mudanças na legislação ou, como propõe, a criação de um programa de micro-destilarias.

Essas reflexões mostram como a economia brasileira poderia ganhar com políticas capazes de democratizar e desconcentrar a produção do etanol – e, consequentemente da agroenergia em geral –, impactando o desenvolvimento regional e influindo nos padrões de distribuição de renda do País. Ainda, não deixa de considerar o forte impacto que poderia provocar na geopolítica mundial, tendo o Brasil como protagonista na produção de uma fonte de energia limpa, com inserção social dos pequenos e médios produtores e ambientalmente sustentável..

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