Advogada de outras candidatas aponta que há indícios de fraudes, pois Júnior Pinheiro usou termos masculinos em sua campana e redes sociais. Empresária diz que não expunha sua orientação por medo de ataques.
Uma ação questiona a inclusão de uma candidata que tem o sexo biológico masculino, mas se declara como mulher, dentro da cota de gênero feminino do PSDB nas eleições para deputada estadual deste ano. Segundo a ação, há indícios de fraude pelo fato de, nas redes sociais e até durante a campanha, Júnior Pinheiro usar termos e pronomes masculinos. Já a candidata afirma que sempre se identificou como mulher, mas não usava termos femininos por medo e devido a questões religiosas.
Júnior é empresária, tem 31 anos e teve 273 votos e não foi eleita para o cargo de deputada estadual. A ação foi movida por outras três candidatas à deputada que não foram eleitas, mas se sentiram injustiçadas pelo fato de Júnior Pinheiro ser enquadrada dentro da cota obrigatória de no mínimo 30% de mulheres na chapa.