Acusado de matar sogro em farmácia é condenado por ameaça e violência psicológica contra ex

Felipe Gonçalves foi condenado a 3 anos de reclusão pelos crimes de violência doméstica, além de multa e detenção. Julgamento pelo assassinato do ex-sogro, João do Rosário Leão, ainda não aconteceu.

O ex-servidor público Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 27 anos, acusado de matar o sogro em uma farmácia de Goiânia, foi condenado por ameaça e violência psicológica contra ex, Kennia Yanka Silva Leão. Conforme a decisão, o homem também já teria feito disparos de arma de fogo para intimidar a mulher.

O advogado de Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, Júlio de Brito, afirmou que vai entrar com recurso.

A sentença estabeleceu a pena total de cerca de 3 anos de reclusão para os crimes envolvendo violência doméstica, além de multa e detenção. O julgamento pelo assassinato do ex-sogro, João do Rosário Leão, ainda não aconteceu.

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves foi filmado ao atirar contra o sogro em uma farmácia de Goiânia, em junho de 2022. O momento em que ele foi baleado foi registrado por uma câmera de segurança (assista no início do texto).

Relembre o caso

Felipe Gabriel foi localizado e preso três dias depois do crime, quando foi achado na casa de parentes. O sogro de Felipe Gabriel Jardim era policial civil aposentado. Após se aposentar da Polícia Civil, ele abriu a farmácia no Setor Bueno em sociedade com outro genro.

A ex-namorada do jovem e filha do policial aposentado, Kênnia Yanka Leão, contou que o jovem ligou para avisar que matou o idoso.

“Ele me ligou cedo, quando soube [da ocorrência], e falou que ia matar o meu pai. Eu fui correndo atrás do meu pai, mas ele não atendia. Eu peguei o carro e fui para lá, só que o pneu furou e eu não consegui. Quando eu desci para pedir ajuda, ele ligou para dizer que matou meu pai e ia atrás de mim”, contou Kênnia Yanka, ex-namorada de Felipe Gabriel.

O delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida, revelou que o rapaz matou o sogro por causa de um boletim de ocorrência registrado pelo idoso horas antes do crime.

Ele ainda conta que o jovem tinha o sonho de seguir carreira na Polícia Militar e que gritou algumas vezes quando foi preso que o “sonho acabou”.

Segundo o delegado, Felipe falou que a ocorrência poderia dificultar a entrada dele na corporação militar. A namorada Kênnia Yanka disse que ele andava armado em todos os lugares e o revólver era a coisa que ele mais prezava.

O Ministério Público o denunciou por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma, e a denúncia foi aceita pela Justiça.

Fonte: G1

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