GO: Saúde define protocolo para enfrentamento da varíola dos macacos

Os pacientes com suspeita devem ser isolados, receber máscaras de proteção e os profissionais devem fazer o rastreio dos contatos

O Governo de Goiás definiu protocolos de enfrentamento à varíola dos macacos (monkeypox). A decisão foi anunciada após reunião de especialistas na área de saúde nessa sexta-feira (15/7). As notificações de casos suspeitos da doença devem ser feitas de forma imediata, em até 24 horas, pelos profissionais de saúde de serviços públicos e privados às autoridades de vigilância epidemiológica.

Os pacientes com suspeita precisam ser isolados, receber máscaras de proteção e os profissionais devem fazer o rastreio dos contatos. Além disso, os protocolos estabelecidos também exigem que profissionais de saúde devem se proteger com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), já que o contato prolongado deles com os pacientes os tornam fontes de possível contágio.

De acordo com a Saúde, os pacientes serão tratados na Atenção Primária de Saúde com diagnóstico diferencial, assistência, coleta de amostra para teste laboratorial e monitoramento. Caso o paciente apresente sinais de gravidade e/ou condições especiais para indicação de internação hospitalar, deve-se contatar o Complexo Regulador Estadual (CRE) para solicitar internação. Logo que liberada a vaga, deverá ser encaminhado ao hospital, utilizando as medidas pertinentes de precauções no transporte.

Macacos

A Secretaria de Saúde alerta que a varíola não tem relação com macacos no Brasil, pois a contaminação no nosso país é apenas em humanos. Segundo especialistas reunidos, o Brasil não é área endêmica da doença e, portanto, os animais não portam o vírus, apenas os seres humanos, que podem transmitir por meio de contato íntimo com secreções, gotículas de saliva e objetos compartilhados contaminados.

Até a sexta-feira (15/7), Goiás registrava quatro casos confirmados e seis suspeitos de varíola dos macacos. Com alta transmissibilidade, a doença se caracteriza por lesões doloridas na pele, mas tem baixa taxa de letalidade, com atenção para a ocorrência em pessoas imunossuprimidas, gestantes, crianças e idosos.

fonte: metrópoles

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