HOMEM VIVO RECEBE ATESTADO DE MORTO EM HOSPITAL DE URUAÇU GO

O agente funerário acionou o SAMU Após perceber que havia sinais vitais do homem, que passou 5 horas em um saco plástico, medico que deu o atestado de óbito foi afastado das funções

O paciente teve a morte anunciada pelo médico responsável por volta das 20:30h da noite do dia (29). Segundo uma irmã do suposto morto, o irmão teria sido identificado rapidamente pela prima, tendo o óbito declarado e atestado pelo Hospital, como choque séptico, entretanto, os sinais vitais só foram percebidos 5 horas depois.

 José Ribeiro da Silva, de 62 anos, que foi identificado como vivo por um agente funerário, José Ribeiro era paciente oncológico e estava internado no hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, a morte do homem foi atestada desde o dia 23 de novembro, mas somente na terça-feira (29) ele teve a morte declarada, com identificação dos sinais vitais, percebidos pelo funcionário da funerária antes de dar início aos preparativos do corpo.

Aparecida uma das irmãs de José relatou que seu irmão permaneceu dentro do saco plástico para cadáveres durante todo tempo e percorreu cerca de 100 quilômetros nestas condições, de Uruaçu até Rialma, cidade onde a família mora. Ao constatar a respiração e os batimentos, por volta das 1:05 da madrugada, o agente funerário entrou em contato com a família e acionou o socorro médio do SAMU, que identificou os sinais de vida, colocou José em respiração mecânica e o encaminhou para o Hospital Municipal de Rialma.

Em conversa com o Diário de Goiás, a irmã de José afirmou que ele está sendo bem cuidado no Hospital de Rialma, onde segue internado aguardando vaga para UTI na cidade mais próxima. José permanece parcialmente sedado, mas respondeu ativamente aos comandos dos médicos, mexendo os dedos quando solicitado.

Quando indagada sobre os procedimentos legais em relação a conduta do médico e do hospital, Aparecida afirma que não pretende entrar com processos por agora e ainda nem chegou a pensar no assunto. No momento, ela ressalta que “só queria que ele fosse para um hospital com mais recursos”.

De acordo com informações divulgadas pelo O Popular, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que o médico responsável teria sido afastado da função e uma sindicância instaurada para apurar o que aconteceu. Na nota, a SES disse que lamenta o ocorrido, que está dando suporte à família e tomará todas as medidas cabíveis.

Matéria com dados de O Popular e Diário de Goiás

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