O larvicida (Pyriproxyfen – PPF) não mata o mosquito, apenas impede o crescimento das larvas.
Simples e acessível, o projeto combate os focos utilizando um recipiente plástico (similar a um vaso de planta) com água dentro e pó de larvicida da borda. As fêmeas, que são quem transmitem as doenças, pousam no pote e encostam no pó. Com isso, elas acabam espalhando nos ovos o produto letal para as larvas.
De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Rodrigo Gurgel Gonçalves, do Núcleo de Medicina Tropical da UnB:
O larvicida em questão é aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele impede que as larvas cresçam e não representam perigo a seres humanos e animais. Além de não ser tóxico, o produto e os recipientes são de baixo custo.
Conscientização
Embora os resultados obtidos pela iniciativa sejam positivos, é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre como evitar a proliferação do mosquito transmissor.
Não deixar água parada em vasos de plantas, pneus, garrafas, entulhos e lixos, manter vedadas caixas d’água e demais reservatórios de água e limpas fossas, calhas e piscinas são ações colaborativas imprescindíveis no combate ao Aedes aegypti.